Subsidio lição 6 EBD Editora Central Gospel – IGREJA Membros em um só corpo

Texto Bíblico – Efésios 4:4-13

Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens.Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,.Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

Texto Áureo

Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Efésios 4.3

 

 

Introdução


Houve um tempo onde os valores fundamentais da fé cristã haviam sido comprometidos mais na manhã de 31 de outubro de 1517 há 494 anos(2011), véspera do Dia de Todos os Santos, Martinho Lutero, sacerdote romanista, professor de teologia e filho de um minerador bem-sucedido, começou a questionar de modo mais contundente a Igreja Católica e a atacar a autoridade do papa.

A partir daí os princípios da Reforma Protestante se espalharam por toda a Europa, com ajuda de homens de valor, como Ulrico Zuínglio, João Calvino, Jacques Lefevre, João Tyndale, Tomás Cranmer, João Knox, e outros.

O Movimento da Reforma Protestante, se baseou em 5 objetivos principais são à manutenção da fidelidade aos princípios divinos das Escrituras:

Só a fé, Só a graça, Só Cristo. Só a Deus a glória, Só as Escrituras.

Os cinco princípios fundamentais da Reforma apontam para uma verdade importante: A Igreja de Cristo deve sempre se auto-avaliar na presença de Deus. É a igreja reformada sempre se reformando no Senhor.

Dentre os princípios fundamentais defendidos pelos reformadores do século XVI está o “sacerdócio universal dos crentes” ou “sacerdócio de todos os crentes.” Os outros princípios, dos quais este decorre, são as Escrituras como norma suprema de fé e vida e a salvação pela graça mediante a fé, alicerçada na obra redentora de Jesus Cristo.

Embora o Velho Testamento apresente claramente a noção de um ofício sacerdotal exercido por elementos da tribo de Levi em benefício do povo de Israel, existem passagens que antecipam um entendimento mais amplo dessa função. Êxodo 19.5-6: “Se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade particular dentre todos os povos… vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.” Outro texto relevante é Isaías 61.6: “Vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus.”

No Novo Testamento, o conceito de sacerdócio tem dois aspectos:

(a)    Jesus Cristo é o grande sumo sacerdote: todas as funções do sacerdócio da antiga dispensação concentram-se nele, e são por ele transformadas. Ele é o único mediador entre Deus e os seres humanos (1 Tm 2.5). Ele é o representante de Deus junto aos homens e o representante dos homens junto a Deus. Ele é, ao mesmo tempo, o sacerdote e o sacrifício. A Carta aos Hebreus expõe claramente a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio levítico e apresenta o caráter definitivo e totalmente eficaz do seu auto-sacrifício sobre a cruz (Hb 2.17; 3.1; 4.14s; 5.10; 6.20; 7:24-27; 9:12,26; 10.12). A literatura joanina também fala repetidamente do sacerdócio de Cristo, como em João 1.29.

(b)   Todos os crentes partilham desse sacerdócio: isso se expressa principalmente nas áreas da adoração, serviço e testemunho. 1 Pedro 2.5: “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” 1 Pedro 2.9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” O Apocalipse destaca o aspecto governamental desse sacerdócio: 1.5-6: “Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai…”; 5.9-10: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes.”

Os leigos tem a mesma dignidade que os ministros. Todas as profissões e atividades são igualmente valiosas aos olhos de Deus. Os ministros diferenciam-se dos leigos simplesmente nisso: foram escolhidos para realizar certos deveres definidos, para que haja ordem na casa de Deus. Foi esse princípio do sacerdócio de todos os crentes que libertou os homens do temor e dependência do clero. É o grande princípio religioso que jaz na base de todo o movimento da Reforma. Não somente Lutero, mas todos os demais reformadores o afirmaram, em especial João Calvino.

Dessa verdade bíblica, decorrem algumas implicações práticas:

a)      O princípio do sacerdócio universal dos crentes nos fala do grande privilégio que temos como filhos de Deus: cada cristão é um sacerdote, cada cristão tem livre e direto acesso à presença de Deus, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo.

b)      Todavia, esse princípio jamais deve ser entendido de maneira individualista. A ênfase dos reformadores está no seu sentido comunitário. Somos sacerdotes uns dos outros, devendo orar, interceder e ministrar uns aos outros. À luz do Novo Testamento, todo cristão é um ministro (diákonos) de Deus, o que ressalta as idéias de serviço e solidariedade.

c)        Num certo sentido, todos os crentes são “leigos,” palavra que vem do termo grego laós, o povo de Deus. Todavia, a Escritura claramente fala de diferentes dons e ministérios. Alguns cristãos são especificamente chamados, treinados e comissionados para o ministério especial de pregação da Palavra e ministração dos sacramentos.

d)      Os leigos, no sentido daqueles que não são “ministros da Palavra,” também têm importantes esferas de atuação à luz do Novo Testamento. Os líderes da igreja devem falar sobre o ministério do povo de Deus, bem como instruir e incentivar os crentes e desempenharem o seu ministério pessoal e comunitário. A placa de uma igreja nos Estados Unidos dizia o seguinte: “Pastor: Rev. tal; Ministros: todos os membros.”

e)      e) O sacerdócio universal dos crentes corre o risco de tornar-se mera teoria em muitas igrejas evangélicas. Sempre que os pastores exercem suas funções com excesso de autoridade (1 Pedro 5.1-3), insistindo na distância que os separa da comunidade, relutando em descer do pedestal em que se encontram, concentrando todas as atividades de liderança e não sabendo delegar responsabilidades às suas ovelhas, tornando as suas igrejas excessivamente dependente de sua orientação e liderança, não dando oportunidades para que as pessoas exerçam os dons e aptidões que o Senhor lhes tem concedido, há um retorno ao sacerdotalismo medieval contra o qual Lutero e os demais reformadores se insurgiram.

f)       Que o Senhor nos dê a graça de valorizarmos e praticarmos fielmente o princípio bíblico do sacerdócio de todos os crentes, redescoberto pelos reformadores do século XVI. Dessa maneira, seguindo a verdade em amor, cresceremos “em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Ef 4.15s).

A partir do sacerdócio universal dos crentes vamos entender como foi criada e deve ser mantida a igreja que é a união de todos os crentes.

O que é a Igreja?

No novo testamento encontramos vários textos referindo se a igreja, e importante atentar e diferenciar os  dois tipos de igreja que encontramos nos textos vejamos:

. “…edificarei a minha igreja…”, “…o deu à igreja, a qual é o seu corpo…”, “…a ele seja a glória, na igreja…”–todos esses exemplos, obviamente, estão se referindo à única igreja universal (Mateus 16:18; Efésios 1:22-23; 3:21).

Mas outras referências: “…dize-o à igreja…”, “…promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros…” e “…não fique sobrecarregada a igreja…”–claramente se referem à igreja local ou organizada, das quais existem muitas (Mateus 18:17; Atos 14:23; 1 Timóteo 5:16).

A Igreja “Universal ou Invisível “: Um relacionamento dos santos com Deus  e vem em primeiro lugar e existe enquanto alguns indivíduos andam na verdade.

A Igreja “Local” ou Visível : Um relacionamento de santos com santos para com Deus.

Portanto é um laço adicional, de santos com santos, que fazemos pela vontade de Deus para que possamos funcionar como uma unidade organizada (ou seja, funcionar coletivamente) para cumprir o divino propósito por Ele estabelecido.

A palavra igreja vem do grego ekklesia, que tem origem em kaleo (“chamo ou convosco”). Na literatura secular, ekklesia referia-se a uma assembléia de pessoas, mas no Novo Testamento (NT) a palavra tem sentido mais especializado. A literatura secular podia usar a apalavra ekklesia para denotar um levante, um comício, uma assembléia ou uma reunião para qualquer outra finalidade. Mas o NT emprega ekklesia com referência à reunião de crentes cristãos para adorar a Cristo.

1.1. A fundação da Igreja

Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando o Espírito Santo, o qual Jesus disse que viria. Cerca de 120 pessoas seguidores de Jesus aguardavam.

Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferente da sua conforme o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulo falando em suas próprias línguas. Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).

Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32).

Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: ” Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo ” (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).

Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar um nova “religião de mistério” em torno  de Jesus de Nazaré.

É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15). Mas os dirigentes judeus logo perceberam que os cristãos eram mais do que uma seita.

Jesus havia dito aos judeus que Deus faria uma Nova Aliança com aqueles que lhe fossem fiéis (Mt 16.18);  ele havia selado esta aliança com seu próprio sangue (Lc 22.20). De modo que os cristãos primitivos proclamavam com ousadia haverem herdados os privilégios  que Israel conhecera outrora. Não eram simplesmente uma parte de Israel – eram o novo Israel (Ap 3.12; 21.2; Mt 26.28; Hb 8.8; 9.15).

“Os líderes judeus tinham um medo de arrepiar, porque este novo e estranho ensino não era um judaísmo estreito, mas fundia o privilégio de Israel na alta revelação de um só Pai de todos os homens.” (Henry Melvill Gwatkin, Early Church History, pag 18).

1.2 – Características da Igreja

Unidade ela e uma  – A unidade da igreja procede de seu fundamento do único Deus (Ef 4.1-6). Todos os que pertencem verdadeiramente à igreja são um só povo e, portanto, a igreja verdadeira será distinguida por sua unidade.

Esta unidade, porém, não implica necessariamente uniformidade total. Na igreja do Novo Testamento havia uma variedade de ministérios (1 Co 12.4-6) e de opiniões sobre assuntos de importância secundária (Rm 14:1-15:13). Embora houvesse uniformidade nas convicções teológicas básicas (1 Co 15.11, BLH; Jd 3), a fé comum recebia ênfases diversas, segundo as diferentes necessidades percebidas pelos apóstolos (Rm 3.20; cf. Tg 2.24; Fp 2.5-7; cf. Cl 2.9s).

Havia também uma variedade de formas de adoração. O tipo de culto em Corinto (1 Co 14.26ss) não era comum nas igrejas palestinas, onde a adoração se baseava no modelo da sinagoga judaica e tinha um padrão mais formal, centrado na exposição da palavra escrita. Este modelo tirado da sinagoga justifica o fato de as igrejas do primeiro século serem consideradas um ramo do judaísmo. Tiago 2.2 usa até mesmo a palavra sinagoga para a reunião dos cristãos. Existem também elementos discerníveis de mais de uma forma de governo da igreja.

A verdadeira unidade no Espírito Santo de todo o povo regenerado é um fato independente da desunião denominacional exterior.

Então a igreja invisível e visível tem como característica principal a unidade, as demais características que são Santa, Apostólica ou Missionária, Adoradora, Vive em comunhãoe Propaga o Amor  estão incluídas na obra da igreja que veremos a seguir.

1.3- A obra da Igreja

A igreja tem um papel importante a se desempenhado junto ao mundo espiritual e social, visando a Gloria de Deus e o crescimento do Reino de Deus.

1.3.1 – Pregar a Salvação sendo Apostólica

A ordem imperativa de Jesus e que a igreja deve prega a salvação e com apostólica ela deve testemunhar, pois os apóstolos são arautos de Deus para proclamar e revelar o mistério da salvação e falar de Jesus para toda a criatura humana.

Se a igreja não prega a Cristo crucificado e redentor, e automaticamente não há conversões de almas a Cristo então ela pode ser chamada de qualquer coisa menos igreja de Cristo.

E nós no nosso sacerdócio universal não pregarmos a Cristo também, não seremos dignos da plenitude de ser chamados cristãos.

AI DE MIM, SE EU NÃO ANUNCIAR O EVANGELHO (1Cor 9,16)

Porque é ordenado pregar o evangelho?

1° – Porque nos identificamos com Cristo, Jesus tinha por principio seguir as ordens do Pai, e nós ao aceitarmos Cristo se e que realmente estamos Nele e Ele em nós, temos a mesma obrigação de proclamar o evangelho.

2° – A igreja é a materialização de Jesus hoje em dia, pois Cristo age e vive na igreja, então o mover o chamado a vocação de todo crente antes de tudo e dar continuidade a obra de Jesus como igreja grupo de pessoas chamadas para esta grande obra.

Considerações sobre anunciar o evangelho.

Muitas pessoas acham que é só o ministério da igreja e que tem essa função, outros acham que e só pregando bonito, sabendo falar com as pessoas que se realmente se prega o evangelho. Puro engano o evangelho e pregado de varias maneira vamos ver algumas.

Através do Testemunho sem palavras, simplesmente no proceder do cristão. (família, vizinhança, escola, faculdade, trabalho e laser)

Através da demonstração de amor para com o próximo. ( visitando, educação, cuidando, ajudando, assistência social, aparência pessoal, higiene)

Se você realmente ama a Cristo siga os seus passos. A mesma missão que estava sobre os ombros de Jesus estão sobre sua responsabilidade hoje, menos a de pagar o preço com sangue, pois isso já foi pago por Ele definitivamente.

1.3.2 Promover meios de Adoração

No antigo testamento havia todo um sistema rígido e organizado através do sacerdócio Levítico que Israel era levado a adorar a Deus.

Na igreja de hoje devemos cultuar a Deus e ensinar as pessoas a adorar a Deus da maneira correta tendo como base fundamental o que Jesus ensinou a respeito “Vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4.23). Percebi, tão claramente como nunca havia percebido antes, as implicações da afirmativa – “adorarão… em espírito e em verdade”. Essa frase sugere, primeiramente, que a adoração verdadeira envolve tanto o intelecto quanto as emoções. Salienta a verdade de que a adoração tem de ser focalizada em Deus, não no adorador. O contexto também demonstra que Jesus estava dizendo que a adoração verdadeira é mais uma questão de essência do que de forma. Ele estava ensinando que a adoração envolve o que fazemos em nossa vida, não apenas o que fazemos no lugar formal de adoração.

Cultuar a Deus

Hoje, o que mais temos vistos nas igrejas são cultos pervertidos, e que não agradam a Deus são os chamados cultos show onde tem pregadores que são animadores de auditório, grupos de louvores que catam uma musica profana e sensual e agitam as pessoas, danças, coreografias , peças teatrais e etc.. que estão sendo incorporadas a liturgia formal do culto.

E preciso diferenciar alguns métodos que utilizamos, de vez enquanto no culto temático  ou numa reunião evangelística como meio de evangelização. Esses meios devem ser utilizados pela igreja mais não podem ser introduzidos na liturgia formal.

Por vezes pensamos que não há nenhuma dificuldade ou problema com respeito à liturgia utilizada nos cultos dos nossos dias, pois achamos que tudo aquilo que se está oferecendo a Deus, Ele aceitará, desde que seja feito com sinceridade e zelo. Este falso entendimento mostra que somos uma geração ignorante quanto a forma bíblica de cultuar a Deus.

Existem formas de culto que em vez de agradar a Deus o entristece: “as vossas solenidades, a minha alma aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer” (Isaías 1:14).

De acordo com Isaías 1:10-17, a maior queixa contra o povo é que este desobedecia continua e abertamente ao Senhor, mas continuava a lhe oferecer sacrifícios e ofertas, cultuando como se nada tivesse acontecido, como se fosse o povo mais santo da terra. Deus diz que aquilo era abominável (v.13), porque ele não podia “suportar a iniqüidade associada ao ajuntamento solene”. O povo vinha até a presença de Deus, cultuava mas não mudava de vida. Apresentava-se diante de Deus coberto de pecados e sem arrependimento, pensando, talvez, que bastava cumprir os rituais e tudo estaria resolvido. Esse povo aparentemente participava com animação de todos os trabalhos religiosos, fossem festas, convocações, solenidades etc. E ainda era um povo muito dado à oração. Uma oração altamente emotiva, pois eles “estendiam as mãos” e “multiplicavam as orações” (v.15). Mas Deus disse que em hipótese alguma ouviria, pois eram mãos contaminadas e , certamente, orações vazias. Eram hipócritas.

Um culto oferecido a Deus de forma hipócrita, sem honrar a palavra, que perverte o uso dos elementos de culto, que é feito de forma mecânica, que não oferece o melhor ou que não vem acompanhado de uma vida santa, não pode agradar a Deus, NEM PODE SER CHAMADO DE UM CULTO QUE CULTUA A DEUS.

Deus não se agrada de tudo o que fazemos supostamente em seu nome, por isso devemos ser obedientes a Ele e descobrir o que realmente lhe agrada. Precisamos evitar procedimentos e costumes que inventamos, por melhores, mais atrativos e práticos que pareçam. Mas a questão final é: onde podemos descobrir a forma de culto que realmente agrada a Deus? A resposta é que esta forma de culto que cultua a Deus, está na Sua Palavra. A Bíblia é nossa regra de fé e prática, somente nela podemos encontrar o ensino confiável para entendermos o que agrada a Deus. Se a desprezarmos e confiarmos em nossas técnicas modernas, certamente não estaremos honrando aquele que a inspirou e nos entregou para que fosse o meio pelo qual teríamos conhecimento dele.

Portanto, podemos concluir afirmando, sem medo de errar, que todas as práticas absurdas encontradas nos cultos dos nossos dias (…) se originaram de pessoas que não se deixaram guiar pela Bíblia, mas antes foram atrás de seus próprios raciocínios e de sua própria vontade (praticam o culto da vontade, onde a adoração é uma questão de gosto e conveniência). Se quisermos agradar a Deus nunca podemos negligenciar a Bíblia. A Palavra de Deus é a verdade (João 17:17) e obedecê-la é o melhor culto que poderíamos oferecer ao Senhor.

Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de “cultos” disso e daquilo.

Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca termina. Não o cultuamos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa, em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar… Aliás, até dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías 26.9 e Cantares 5.2: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” e “Eu dormia, mas o meu coração velava”.

1.3.3- Prover comunhão

O homem é um ser social e ele anela comunhão e intercâmbio de amizades. É natural que ele se congregue com aqueles que participam dos mesmos interesses. A igreja provê uma comunhão baseada na paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor de todos. É uma fraternidade daqueles que participam duma experiência espiritual comum.

Na igreja foram abolidas todas as divisões que separam a humanidade. Não há grego nem judeu”, a mais profunda de todas as divisões baseadas na história religiosa é vencida; ” não há grego nem bárbaro” , a mais profunda de todas as divisões culturais é vencida; ” não há macho nem fêmea” , a mais profunda de todas as divisões humanas é vencida. (CI.3.11, GI.3.28.).

1.3.4 – Sustentar norma de Conduta Moral

A igreja tem diante de si um gigantesco desafio. Estudar a Bíblia não é mais prioridade para as pessoas e a moral cristã, em especial a evangélica, é considerada passada por proclamar temas que ressaltam valores como pureza sexual para a juventude, o casamento monogâmico, a fidelidade conjugal, a virgindade, a indissolubilidade do casamento e heterogeneidade sexual, a honestidade, a verdade e a responsabilidade social, dentre outros.

Estes temas são considerados tabus pela nossa sociedade devido à depravação moral ocasionada pelo pecado, embora as justificavas para a imoralidade reinante sejam os avanços sociológicos e o progresso intelectual.

Esta depravação na qual esta mergulhada a nossa sociedade é, na verdade, falta de retidão e de verdadeiro e corretamente direcionado senso religioso, que se originou no pecado que inseriu na humanidade a corrupção moral e que ressaltou em nós a inclinação para a malignidade, Gênesis 3.

Somos desafiados por Deus para confrontarmos este estado de calamidade ética, mas para isso devemos desenvolver uma consciência ética genuinamente cristã e evangélica, assumindo, a partir daí, uma conduta moral que agrade e glorifique ao Senhor nosso Deus, Salmo 15; Efésios 4.17-32. 

Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mateus 5:19-20

1.3.5- Demonstrar o amor ao próximo

O amor que a igreja deve demonstrar e o amor AGAPÉ, é o amor de Deus. É incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: Eu amo-te, se tu me amares também. Não!

O amor de Deus diz: Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal de mim, que me persigas, que tu me faças mal.

Este amor diz: Eu amo aquela pessoa de qualquer jeito, tal e qual como ela é. Eu amo aquela pessoa quer ela me tenha feito bem ou não quer ela me venha a fazer bem ou não.

É um amor que não é baseado nos sentimentos, nem em interesses pessoais. Veja que Jesus te amou , mesmo sem você O amar. Nós fazíamos coisas desagradáveis aos seus olhos, porém, ele continuou a amar-nos esperando que um dia, nos reconciliássemos com Ele, e fizéssemos a Sua Vontade.

O Amor Agapé considera uma pessoa valiosa e preciosa independentemente, da sua maneira de ser, daquilo que ela é ou faz.

Conta-se de uma história do missionário  contou que: certo fabricante hindu disse a ele porque viera para igreja e se tornou cristã.

Muitos anos atrás, disse: o hindu, quando ainda era menino, atormentamos um missionário que estava pregando em um culto ao ar livre. Jogamos tomate nele. Ele enxugou de seu rosto o caldo dos tomates, e nos convidou á uma confeitaria, e nos comprou doces.

“Eu vi o amor de Cristo naquele dia, e hoje quero aceitar este Deus.

Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele, e sempre se manterá em sua defesa.

Você pode olhar para seu lado ai no banco e confiar sua vida e tudo que você tem de valor a pessoa que está ao seu lado? Se não é hora de revermos nossos conceitos.

1.4. Quanto aos membros da Igreja

Ser membro da igreja, além de ser um preventivo contra a solidão imposta, cria também condições para a pessoa se esconder de tudo e de todos numa comunhão íntima com o Pai.  Num culto de adoração você pode sentir a alegria de estar na presença de outras pessoas, mas pode também desfrutar de uma interioridade com Deus.

Um membro efetivo desfruta de muitos privilégios, mas assume também algumas responsabilidades:

1-   Ser membro é pertencer em primeiro lugar a Deus

A solidão mais profunda que o homem pode sentir é quando ele está separado de Deus.  O crescimento da violência até mesmo dentro dos lares deve-se em primeiro lugar à ausência de Deus. Aqueles que por algum motivo se afastam da igreja acabam curtindo uma solidão que enfraquece e debilita todo o sistema da vida.  Muitos que deixam a comunhão da igreja não admitem, mas sabem que não estão vivendo como deveriam viver.  É importante saber que antes de pertencemos à igreja nós pertencemos a Deus.  Paulo nos ensina esta verdade (Ef 2:1-7).

2- Ser membro é ser redimido por Cristo

Todos pertencemos a Deus por direito de criação.  Mas, segundo o apóstolo Paulo,para pertencermos a Cristo nós precisamos ser redimidos (libertados,resgatados), e para que esta remissão aconteça é preciso que a graça de Deus se manifeste em nossa vida.  Se pertencemos a Cristo, devemos também pertencer à sua santa igreja, sendo batizados segundo o seu exemplo e o seu mandamento (Mt 28:18-20/Ef 5:25).

3-  Ser membro é pertencer à família da fé

Como Deus é o nosso dono e Cristo é o nosso Senhor, devemos fazer o que eles nos mandam.  Ao nos unirmos à igreja tornamo-nos membros de uma grande família.  Passamos a ser irmãos e irmãs, tendo Cristo como o nosso irmão mais velho. Assim, como numa família, cada um tem um dom específico.  O importante é que esse dom seja aplicado para a edificação dessa família de Deus (Gl 6:10).

4- Ser membro é pertencer a um exército invencível

Jesus afirmou que edificaria a sua igreja (família) e as portas do inferno não teriam poder sobre ela (Mt16:18).  Ninguém vai à guerra sozinho.  Quem se arrisca a enfrentar o mundo confiando na própria força, acaba sempre derrotado (Lc 10:17-19).

Características de um membro

Ao definirmos as características de um membro precisamos ter o cuidado de evitar os rótulos.  Muitas vezes classificamos as pessoas como: “um bom membro”, “um membro fiel”, ou um “membro inconstante”. Estas definições são falhas e geralmente não correspondem à verdade.  O texto de Paulo aos romanos (Rm 12:1-21) nos ensina a medida de um verdadeiro membro.

1)   O membro precisa ter uma consagração pessoal

Consagrar significa separar, dedicar,entregar.  Paulo nos exorta a oferecer os nossos membros como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm12:1).  Esta separação diz respeito também ao mundo no qual vivemos.  Isto significa que devemos consagrar a nossa vida social a Deus (Rm 12:2).  Deus não é contra uma vida social, Ele condena a vida social quando ela é regida pelas normas do mundo.  Devemos também consagrar nossas mentes ao Senhor (Fp 4:8), pois uma mente cheia de pensamentos negativos e contrários à palavra de Deus nunca poderá ser instrumento de edificação para a igreja.

2)  O membro precisa participar com o seu dom

A grande lacuna que encontramos na igreja hoje é a falta de interesse de muitos que a ela se ligam.  Leia o que Paulo afirmou em (Rm 12:4-8).  Este espírito de cooperação é a mola mestrado crescimento da igreja.  Não deixe de se envolver com o dom que Deus lhe concedeu, para que a igreja seja edificada (1Co 14:12).

3)    O membro precisa ter um bom testemunho

A pior propaganda para a igreja é a de um membro não convertido, que não dá testemunho de Cristo.  Veja em (Rm 12:9-13) o modelo que Paulo nos dá para que tenhamos um bom testemunho.  Estas recomendações são mais do que bons conselhos, são verdadeiros mandamentos.

4)    O membro precisa cultivar uma conversação sadia

O nosso modo de falar indica a classe de pessoas à qual pertencemos (Mt 12:34/Tg 3:3-6).  No Novo Testamento “conversação” significa mais do que falar, refere-se a uma forma de vida (Rm 12:14-16).

5) O membro precisa aspirar ser um imitador de Cristo

Paulo retrata como um membro deve agir em relação aos seus irmãos.  Leia com atenção (Rm 12:17-21). Estes versículos mostram o caráter daquele que abraçou o evangelho.

Ser membro é uma das decisões mais sérias da vida cristã. Pelo fato de a igreja não ter poder de salvar ninguém, nós acabamos por não valorizá-la.  Mas lembre-se: você, ao ingressar na igreja, está ingressando em primeiro lugar na família de Deus.  Procure viver como um verdadeiro membro desta família.

1.4.1. Alguns títulos pelos quais os membros são Conhecidos

Irmãos, Crentes, Santos, Eleitos, Discípulos, Cristãos

1.4.2. O uso de formas coletivas

Santificados, Edificação, Edifício, Prédio, Corpo, Lavoura, Cooperadores, Sacerdócio, Nação, Reunião, Rebanho e Família

  1. 2. Representações da Igreja

As três representações mais usadas para representar a igreja são: Corpo de Cristo, O templo de Deus e a Noiva do Cordeiro

2.1. O Corpo de Cristo

A figura do corpo é muito útil para descrever a “unidade na diversidade” que existe entre cristãos (Romanos 12:4-8; 1 Coríntios 10:17; 12:12-31; Efésios 2:16; 4:4; Colossenses 3:15). Assim como o corpo tem diferentes partes, assim também o grupo que pertence a Deus é composto de muitos tipos diferentes de pessoas: diferentes personalidades, capacidades, níveis de maturidade espiritual, formações. Entretanto, estas diferenças são insignificantes à luz da fé comum que partilhamos em Cristo. Nossa diversidade não força esta unidade espiritual nem um pouco, mas é realmente uma bênção, no que os cristãos são capazes de ajudar um ao outro de um modo complementar, em vez de todos serem exatamente idênticos.

Interdependência. A diversidade entre o povo de Deus ajuda a fortalecer o corpo através de seu trabalho complementar, porque todos do povo de Deus estão ligados um ao outro e são dependentes uns dos outros (Romanos 12:4-8; 1 Coríntios 12:12-31; Efésios 4:11-16; Colossenses 2:19). Como membros de um corpo estão entrelaçados entre si, entretecidos, e juntos em um todo unificado, assim também o povo de Deus é interligado. O funcionamento adequado, saudável, de cada parte é essencial à saúde geral do corpo. Nenhuma parte é insignificante, irrelevante ou dispensável. Os cristãos devem possuir uma consciência de tal dependência e necessidade uns dos outros. Na verdade, devemos ser tão interligados que os cuidados com outras pessoas são os nossos mesmos; choramos com os que choram e nos regozijamos com os que se regozijam.

Crescimento. Toda a unidade e interdependência do povo de Deus é destinada a levar a uma única meta: o crescimento espiritual (Efésios 2:21; 4:11-16; Colossenses 2:19). A figura de um corpo é perfeitamente adequada para salientar que o povo de Deus é um organismo que cresce, e não um objeto sem vida, estático, adormecido. O corpo é para sobreviver e ser saudável pelo labor adequado de cada parte individual, como cada parte faz a sua tarefa. Sendo equipados através do ensino, os santos têm que servir, e assim fazendo o corpo de Cristo é edificado.

Cabeça. Há, naturalmente, as passagens familiares nas quais Cristo é chamado a cabeça do corpo, a igreja (Efésios 1:23; 4:16; 5:23; Colossenses 1:18; 2:19). Aqui, o corpo é claramente a parte inferior do todo, composto de tronco e membros, enquanto Cristo é a cabeça. Obviamente, isto significa o papel de Cristo como de autoridade. Ele é aquele que toma as decisões, cuja vontade tem que ser seguida. Mas observe como a imagem do corpo sugere que esta não deve ser uma atividade antagônica. Além do mais, nossos corpos físicos não lutam com a cabeça, não se opõem a sua vontade, nem contradizem suas ordens. As partes do corpo naturalmente agem de acordo com as determinações da cabeça para o bem estar do corpo inteiro. A cabeça é também o que confere uma certa unidade de propósito e direção, de modo que as partes estejam trabalhando em direção à mesma meta, em vez de se esquartejando e indo em direções diferentes.

Espírito. Há passagens, contudo, que usam a figura do corpo, mas que não retratam Cristo como a cabeça do corpo. Observe, por exemplo, que em 1 Coríntios 12, a cabeça é claramente uma das partes do corpo que representa o cristão comum (12:21), como também o são várias partes especificadas da cabeça, tais como o olho e o ouvido (12:16-17). Neste caso, que relação Cristo tem com o corpo, se não é sua cabeça? Bem, assim como um corpo físico, se está vivo, tem um espírito que habita esse corpo, dando-lhe vida e personalidade, assim também Jesus é o Espírito vivo que mora dentro do corpo de seu povo. Este mesmo ponto está implícito em Efésios 2:21, onde as figuras de corpo e edificação estão misturadas, falando de um templo crescente no qual Deus mora. Do mesmo modo, Efésios 4:4 emparelha um corpo e um Espírito, como se indicasse uma ligação particular. Finalmente, a afirmação de Paulo de que somos “um corpo em Cristo” (Romanos 12:5) pode se apoiar sobre esta mesma figura. Como tal, a figura do corpo indica ainda mais intimamente o grau em que devemos ser possuídos por Deus, participantes de sua divina natureza, quando ele mora e vive dentro de nós.

Que coisa maravilhosa é, na verdade, fazer parte do corpo de Cristo!

2.2. O templo de Deus

Depois do dia de pentecoste, Ele nunca mais deixou a igreja. Ele vive na igreja. O Espírito de Deus habita em nós, em cada crente! (cf. I Co 3:16; 6:19). Esta é uma realidade indiscutível.

Entretanto, a igreja como comunidade, no sentido coletivo, é também templo, habitação do Espírito Santo (2Co 6.16). É exatamente a esse segundo aspecto que Paulo está-se referindo. Nem o membro da igreja, no sentido individual, nem o Espírito Santo seriam destruídos, mas os que estavam instigando a inveja, as contendas e as dissensões na igreja de Corinto, que, no texto em apreço, é vista como sendo o “templo de Deus” .

2.3. A noiva do Cordeiro Ap. 19.7

Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito….Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. (Efésios 5:25-27,32).

Costumes de Casamento na Época da Bíblia

Antes de examinar alguns outros trechos bíblicos, observemos algumas informações históricas sobre costumes de casamento nos tempos bíblicos. O processo do casamento envolvia várias etapas, incluindo:

O Desposório. O primeiro passo oficial ao casamento foi um compromisso assumido pelo casal (muitas vezes arranjado pelos pais) em que se prometeram um ao outro. Assim Maria foi desposada com José (Mateus 1:18). Jesus prometeu que iria preparar morada e iria voltar. E deixou o Espírito Santo como garantia do compromisso

Presentes foram dados à noiva e à sua família pelo noivo ou sua família (veja Gênesis 24:52-53). Esta prática é semelhante ao pagamento do dote em alguns países até os dias de hoje. Jacó serviu seu sogro durante sete anos para poder casar-se com Raquel (Gênesis 29:18-20). Presentes são os Dons e Ministérios que Jesus dá a sua Igreja

Um Intervalo de Espera antecedeu o casamento. Durante este tempo, era importantíssimo manter a pureza e que a noiva se preparasse para o seu noivo. Caso contrário, poderiam romper o relacionamento sem completar o processo do casamento (veja Mateus 1:18-19). A igreja esta na eminência da volta no noivo pode ser a qualquer momento.

Preparação da Noiva para festa a noiva tem que se arrumar, está pronta para entrar nas bodas. Haverá o tribunal de cristo onde já estaremos com a nossa natureza transformada em glória e receberemos as nossas jóias e ornamentos que serão os galardões

As Bodas ou Banquete Nupcial começavam quando o noivo chegou à casa da noiva para levá-la para sua casa. A noiva esperava a chegada dele, usando roupas e jóias especiais, e era acompanhada pelas donzelas e por outros convidados. A festa das bodas tipicamente durava uma semana (veja Gênesis 29:21-23,27; Juízes 14:17; Mateus 25:1-13). A partir das bodas, os dois, agora uma só carne, morariam juntos. Será a maior festa já dada no mundo, onde o próprio Jesus nos servirá e se alegrara conosco. A simbologia de uma semana 7 dias, representa que enquanto a igreja se alegra com o Senhor, aqui no mundo haverá a grande tribulação num período de 7 anos, após estaremos com Cristo para todo sempre.







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